Olhem bem, prestem atenção: esta pessoinha que lhes fala tem uma coisa fundamental a dizer e a repetir mil vezes, embora todos já saibamos a respeito: tudo passa! O importante é que estamos vivos para cultivar o que há de melhor em nossos corações. Nenhum de nós (aliás, ninguém) merece estar infeliz, seja por trabalho ou pelas relações em nosso entorno. O que precisamos é ter fé de que tudo vai melhorar e manter um olhar amoroso sobre o outro, mas, principalmente, sobre nós mesmos, a fim de que os obstáculos a essa felicidade sejam vencidos. Sei que esse é um exercício diário, difícil, incômodo, mas o fato é que se faz necessário para o equilíbrio físico, emocional e espiritual, que, na verdade, são intrínsecos.
Queridos amigos, agora que entrei em meu e-mail, li todas as mensagens e o que vi foi uma grande teia de fraternidade, carinho e solidariedade, ou seja, um amor imenso transbordando entre nós, mesmo que à distância. E isso é tudo que precisamos para seguir em frente. A paz que sentimos em relação à vitória sobre um problema muitas vezes é a resposta do Alto a algo que nos faz ficar tristes a ponto de adoecermos em certas ocasiões. Talvez nosso corpo nos envie sinais, baixando sua imunidade em função de uma insatisfação em relação a uma situação de risco, seja qual for, desde a saída de um emprego à perda de um amor, ou mesmo a injustiça cometida por outros diante de nossos olhos. Adoecemos primeiro em nossa alma, certo?
A todos, em algum momento, não faltam oportunidades. Há que se ter olhos atentos para enxergá-las, e, sobretudo, tranquilidade para descansar a mente, cercar-se de carinho cultivado para estar na única trilha que importa: a da felicidade. Ah, e é preciso encher o coração de gratidão pela dádiva maior ao nosso alcance: a vida que nos foi concedida! Então, é isso! O recado vale para todos nós, principalmente para mim mesma, que tenho muito a agradecer nesse momento em que mantenho o corpo desintoxicado e o coração pronto para se conectar com o Alto; porque, parafraseando Elizabeth Gilbert, rezar, comer pouco e amar muito tem sido minha rotina nos últimos tempos de ausência da vida virtual.
Lindo Kátia !